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terça-feira, 18 de maio de 2010

Cavaco, um covarde!



Presidente
Cavaco arrasa casamentos gay mas aprova-os por causa da “grave crise”

Francisco Teixeira
18/05/10 00:05


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Luta dos casais homossexuais pelo casamento é antigo e teve expressão junto ao Parlamento.
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Partilhe: Presidente diz que só não vetou politicamente o diploma porque PS, PCP e Bloco voltariam a aprovar a mesma lei. Cavaco afirma que colocou “a ética da responsabilidade” acima das “convicções”.

Cavaco Silva criticou duramente os três partidos de esquerda (PS, PCP e Bloco) que deram luz verde ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, uma solução seguida em "apenas quatro países da União Europeia". Ainda assim, "tendo em conta o superior interesse nacional face à dramática situação do país", acabou por promulgar o documento "para não arrastar inutilmente o debate". O Presidente da República, apenas três dias depois do Papa terminar a sua visita a Portugal, foi sensível à ameaça pública de PS, PCP e Bloco de que voltariam a aprovar a mesma lei, contornando, assim, um veto eventual político do chefe de Estado.

Seiscentos e sessenta e cinco dias depois de ter falado pela primeira vez às oito da noite sobre um diploma que aguardava promulgação, o Presidente aplicou a mesma receita que dera ao Estatuto dos Açores. Ainda assim, Cavaco Silva aproveitou o tempo de antena dedicado ao casamento entre pessoas do mesmo sexo para colocar o dedo na ferida da política económica socialista: "Como Presidente não posso deixar de ter presente os milhares de portugueses que não têm emprego, o agravamento das condições de pobreza, os problemas que o país enfrenta face ao endividamento externo e outras dificuldades que temos que ultrapassar". Cavaco recordou mesmo a mensagem de Ano Novo que deixou aos portugueses, em "que disse que o país podia caminhar para uma situação explosiva". Sem nunca esclarecer taxativamente o seu entendimento sobre o documento, o Presidente acrescentou que "há momentos em que a ética da responsabilidade tem que ser colocada acima das convicções de cada um".

Embora o diploma que motivou a sua declaração aos portugueses nada tenha que ver com economia, Cavaco recheou a sua declarações com recados ao Executivo de Sócrates: "Não é tempo de inventar desculpas para adiar a resolução dos problemas do momento".

Fonte: Económico

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