Sinto o nó na garganta
O gosto amaro na língua
A rigidez involuntária dos músculos
Os olhos rasos que me denunciam
A voz que não me obedece...
Sempre, sempre que me vejo diante de pais que (ab)usam de seus filhos com propósitos vis.
Nesses momentos, e não são poucos, socorrem-me a fé na Ciência do Direito e as insuficientes ferramentas que me são postas para reagir.
Afinal, importante é reagir!
Sempre!
RMG
* Um desabafo de quem anda cansado diante da inanição moral, afetiva, de caráter, de tantos pais que transformam o Judiciário em palco das mais imorais e perversas atuações com o único fim de não sofrer prejuízos materiais ou de obter, em função da prole, vantagens materiais.
* Em especial, dedico esse desabafo às nossas crianças, credoras de todas as salvaguardas. Das Anas, Angelas, Alices, Claras, Pedros, Thiagos, Josés, enfim, às nossas crianças, às quais espero ter vigor para persistir em suas defesas.
Como mãe, agradeço a você, Roberto, por esse belo texto.
ResponderExcluirEmbora com o mesmo nó na garganta, e os olhos rasos d'água...
Obrigada.
E novamente me lembro do Anel de Moebius. E dos labirintos de Borges.
ResponderExcluirNão deveria haver arestas em nossas vidas, que tanto se entrelaçam.
Beijo, sempre.
Amor, sempre.