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Embora de conteúdo jurídico, este blog tem a pretensão de abrir o debate sobre questões relacionadas à família, aos relacionamentos, em qualquer de suas configurações, e, para isso, quero contar com a participação de todos, independentemente de arte, ofício ou profissão; ideologias ou credos; afinal, é do diálogo plural e democrático que nascem as idéias e valores que, de alguma maneira, hão de dar os contornos à sociedade que desejamos.

Bem-vindos!


quarta-feira, 7 de julho de 2010

Nó na garganta...



Sinto o nó na garganta
O gosto amaro na língua
A rigidez involuntária dos músculos
Os olhos rasos que me denunciam
A voz que não me obedece...

Sempre, sempre que me vejo diante de pais que (ab)usam de seus filhos com propósitos vis.

Nesses momentos, e não são poucos, socorrem-me a fé na Ciência do Direito e as insuficientes ferramentas que me são postas para reagir.

Afinal, importante é reagir!

Sempre!

RMG

* Um desabafo de quem anda cansado diante da inanição moral, afetiva, de caráter, de tantos pais que transformam o Judiciário em palco das mais imorais e perversas atuações com o único fim de não sofrer prejuízos materiais ou de obter, em função da prole, vantagens materiais.

* Em especial, dedico esse desabafo às nossas crianças, credoras de todas as salvaguardas. Das Anas, Angelas, Alices, Claras, Pedros, Thiagos, Josés, enfim, às nossas crianças, às quais espero ter vigor para persistir em suas defesas.

2 comentários:

  1. Como mãe, agradeço a você, Roberto, por esse belo texto.
    Embora com o mesmo nó na garganta, e os olhos rasos d'água...
    Obrigada.

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  2. E novamente me lembro do Anel de Moebius. E dos labirintos de Borges.
    Não deveria haver arestas em nossas vidas, que tanto se entrelaçam.
    Beijo, sempre.
    Amor, sempre.

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