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Embora de conteúdo jurídico, este blog tem a pretensão de abrir o debate sobre questões relacionadas à família, aos relacionamentos, em qualquer de suas configurações, e, para isso, quero contar com a participação de todos, independentemente de arte, ofício ou profissão; ideologias ou credos; afinal, é do diálogo plural e democrático que nascem as idéias e valores que, de alguma maneira, hão de dar os contornos à sociedade que desejamos.

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sábado, 11 de setembro de 2010

Trégua



Se, de tudo nessa vida natural ou sobrenatural, nada consegui compreender, confortam-me as limitadas capacidades do Ser.

Amar, por exemplo, em seus diferentes desenhos e possibilidades, como explicá-lo ou compreendê-lo, se nos foi dado somente para experimentá-lo?

Dizem os poetas que amar é uma experiência extraordinária e a elegem a uma categoria quase divina, senão divina por essência.

Na verdade, amar, é tão natural quanto qualquer outra virtude ou vício que nos anima.

Se não se confunde com qualquer desses atributos naturais, é porque nos faz experimentar - de forma real - sentimentos e sensações táteis que, mística ou mitologicamente, supomos divinas ou sobrenaturais.

Que trégua maravilhosa nos permite o amor nessa travessia desse mar infinito e indecifrável que é a vida!

Enfim, não seria possível a vida caso essa inestimável capacidade inexistisse, mesmo que, para alguns, como eu, apenas existam sustos de felicidade.

Benditos sustos!

RMG

11 comentários:

  1. Cheguei até aqui pelo blog da Nina e adorei!
    Muito bonito o jeito que você escreve!
    Vou voltar sempre!

    Beijinho no coração!

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  2. Olá, Samanta!

    Seja bem-vinda e espero que cumpra a promessa de me visitar mais vezes.

    Se chegou até mim pelo blog da Nina, devo me desculpar por não ter a mesma delicadeza e sensibilidade que ela. Quem sabe em outra "encadernação" não volte com um pouquinho da textura lírica que a nossa amiga, mulher e mãe, com ou sem cachos, tem...

    Abraço,

    RMG

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  3. Roberto,

    obrigada, pelas palavras, e mais... Por tudo!

    Sou eu quem invejo seu conhecimento, sua sensibilidade, seu estilo literário.

    E admiro muito suas qualidades de profissional, pai, homem.

    Beijo

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  4. Roberto, que belo texto apaixonado! É bom saber que ainda existem homens sensíveis.

    Abraço,

    Roberta

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  5. Nina,

    Modéstia é nobre, mas não combina com você.

    De resto, não sei se sou credor de tamnhos elogios.

    Beijo, querida.

    RMG

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  6. Roberta,

    Sensibilidade é o que nos torna especiais. Que bom que haja mulheres sensíveis!!!

    Beijo,

    RMG

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  7. Roberto Marinho,
    vi seu texto no twitter da Ana Maria, gostei muito. Os textos líricos são muito bonitos e como estou estudando direito, vou voltar sempre para usar como referência.

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  8. Bem-vinda, Angélica!

    Que bom que tenha gostado do que leu e que pretende voltar.

    Volte mesmo e deixe um comentário, uma crítica, um alô... Nâo sabia que essa vida de "blogueiro" era tão solitária, a gente fica sem referência, porque as pessoas passam, mas não opinam.

    Abraço,

    RMG

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  9. Benditos adoráveis sustos... o que seria da nossa caminhada sem eles?
    beijo no coração, Querido Doutor M.

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  10. Pois então... o que dizer... O simples é de uma beleza que nos constrange.Estou encantada com os versos, pensamentos e visão abrangente acerca da vida que vc passa tão bem . Os seus escritos da alma me fez perceber que ao mesmo tempo que frágeis nós somos uma tênue teia de aranha...aguentamos e resistimos às adversidades surgidas na vida.Parabéns querido...Parabéns...Cacau da Costa

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  11. Em tempos de amores líquidos, ainda que no formato de "sustos", o amor te visita na abençoada esperança guardada dentro de ti.

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